História de Superação Ilustra que É Possível Ultrapassar Limites- Invista em seu Desenvolvimento Pessoal com o Curso Ultrapassando Limites
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Em qualquer direção que ele olhava só via destruição. Seus olhinhos pequenos captavam as imagens da tragédia com muita nitidez. Ele sabia que sua mãe estava morta. Ele percebia que seu irmão também não tinha mais vida. Ele entendia que seu pai havia morrido. Mas, não queria sair dali, não queria deixar de abraçar o corpo inerte da sua mãe. Seu pensamento era de querer ir com eles .... de morrer também. Como pode, uma criança de apenas seis anos, sem pecados, um verdadeiro anjinho, estar passando por tanto sofrimento. Será que Deus sentia raiva dele? Será que Deus queria castigá-lo? Por quê, se ele fazia suas orações antes de dormir?
Já havia se passado seis anos, desde o acidente que levou sua família embora. O carro em que viajavam, seu pai, sua mãe e o único irmão, bateu de frente em um ônibus. Ninguém do ônibus sofreu qualquer ferimento mais grave. Melhor assim pensava ele. Novamente estava se lembrando daquele dia, daquele acidente. A lembrança não mais o fazia chorar, como fazia antes, escondido de todos, no orfanato onde passou a viver. João sabia que a culpa foi do seu pai, mas não sentia raiva, claro que não. Ele lembrava que sua mãe havia alertado o pai para parar de beber. E depois alertou para que dormisse no carro, após o almoço, pois assim o efeito do álcool passaria. Mas, o pai brigou e gritou e .... todos morreram.
_ João, vem um casal conhecer você, às três horas, tá bom querido?
_ Tudo bem. Vou me arrumar depois do almoço. - Disse João sem esboçar qualquer sinal de alegria.
João preferia dedicar-se à leitura, do que perder seu tempo para ser exposto em uma espécie de vitrine com crianças em oferta para adoção. Ele sabia que suas chances eram mínimas. E o orfanato lhe dava uma perspectiva de um bom futuro, pois conseguia livros à vontade, e estudava em uma escola decente. Isso lhe bastava. Aguentava as ofensas e provocações dos colegas de orfanato e a falta de um único amigo para conversar. Encontrou nos livros uma mundo mágico que ele sabia lhe traria um bom futuro.
O novo casal que visitava o orfanato, naquela semana, parecia diferente do comum. Ele era negro e a mulher era branca. Isso chamou a atenção de todos, dos meninos e também de funcionários, que cochichavam com sua habitual falta de educação. João ficou surpreso, e olhou fixo nos olhos da mulher. Por um único momento ele teve um fio de esperança. Chegou a lembrar do olhar da sua mãe, por menos de um segundo, e quando percebeu uma certa esperança crescendo dentro de si, tratou de se concentrar e enfrentar a realidade de que não era nem negro nem branco. Um menino de doze anos sem qualquer sombra de atratividade, nem quanto ao rosto, e para piorar tinha um defeito em uma das pernas, que o fazia mancar. Para ele estava tudo bem. João tinha a certeza de que venceria na vida, independente de sua aparência, pois já havia concluído, há muto tempo, que a inteligência e criatividade são mais importantes do que a beleza. Mas, novamente, para quem é um órfão, a beleza parecia contar mais. O casal escolheu o Márcio. Claro que só poderia acontecer isso, o Márcio era o mais bonito, e só tinha cinco anos de idade.
Os anos se passaram e João já tinha um emprego. Ele se esforçou para que aos 18 anos conseguisse trabalhar. Fez amizade com gerentes de lojas e até com diretores de empresas. Estudou para sempre passar de ano com boas notas e sempre frequentou a igreja. Sempre acreditou que a fé em Deus o mantinha no rumo certo e que sua mãe estava ao seu lado.
Deixou o orfanato naquele dia, logo após completar 18 anos, mas nunca deixou de lembrar de onde veio. Sempre agradeceu por ter tido um abrigo, cama e comida. Sempre agradeceu muito a Deus por ter tido a oportunidade de estudar. João havia conhecido muitos outros órfãos que não tiveram ajuda e cresceram nas ruas. João sempre agradeceu o que tinha.
O primeiro emprego foi para João uma enorme porta de oportunidades. Eram tantos os caminhos que ele pensava em seguir, na sua vida profissional, que o deixavam completamente esfuziante e ansioso. Ser um office boy era apenas o começo do início da sua vida profissional, assim pensava ele. E assim foi. João cresceu rápido dentro da empresa. Após um ano já era supervisor de produção.
Aquela fábrica iria crescer, pensava João. Vou conseguir fazer a fábrica crescer em 80% em três anos! Vou conseguir! Já sei o que deve ser feito! Realmente, seu talento foi reconhecido na fábrica. O gerente o ouvia e fazia as adaptações que João propunha. Na linha de montagem das bonecas, por exemplo, a sequência das etapas foi revista e esse simples procedimento levou a uma economia de dez minutos na montagem final. João percebeu que poderiam economizar energia e suas ideias levaram à diminuição de 20% no consumo de energia elétrica logo no primeiro mês! João foi promovido à gerente de produção em apenas um ano!
Passados cinco anos e João casou-se. A família de sua noiva demorou até aceitá-lo, e ele sabia que seria assim. Mas, nunca desistiu do seu amor. Ele sabia que o caráter teria maior peso, ao final, do que qualquer traço de beleza e mesmo somando-se o fato de não ter família, quanto menos riquezas. Mas, era honesto, trabalhador e muito inteligente.
João casou e teve um casal de filhos. Ele tornou-se um empresário de muito sucesso do ramo dos brinquedos. Sua realizações eram sempre dedicadas, em seus pensamentos, à sua família e à sua mãe. João sempre pensava na saudosa mãe como um Anjo da Guarda que estava sempre ao seu lado zelando pela sua felicidade. João se transformou em uma pessoa muito alegre e que ajudava o próximo, sem qualquer outra intenção senão a de retribuir a ajuda que teve na sua infância. João conseguiu melhorar e ampliar, em muito, o orfanato que o acolheu.
" A superação nada mais é do que pensar positivo e trabalhar. Quando algo de ruim acontece precisamos olhar para frente e seguir, com fé em Deus e na certeza de que um novo dia nascerá amanhã! "
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